domingo, 17 de abril de 2011

Amar!





Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

Florbela Espanca

2 comentários:

  1. Um poema bonito,porém muito indeciso :)
    Bjs

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  2. Achas? Eu não acho indeciso...
    Florbela é a minha poetisa preferida, mas a maior parte dos poemas são trágicos. A vida e morte dela também foram muito trágicas... o irmão, que era piloto, despenhou-se no Tejo onde morreu. Ela teve muitos sofrimentos e suicidou-se.
    Bjs

    ResponderEliminar

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