-" Pela estrada da Vida vai andando,
E, aos que vires passar, interrogando
Acerca do Amor, que hás-de encontrar."
Fui pela estrada a rir e a cantar,
As contas do meu sonho desfiando...
E noite e dia, à chuva e ao luar,
Fui sempre caminhando e perguntando...
Mesmo a um velho eu perguntei:-" Velhinho,
Viste o Amor acaso em teu caminho? "
E o velho estremeceu... olhou... e riu...
Agora pela estrada, já cansados,
Voltam todos pra trás desanimados...
E eu paro a murmurar:-"Ninguém o viu!..."
Soneto de Florbela Espanca, in "Sonetos"
Querida Moçoila. Lindo este poema.
ResponderEliminarAgora penso assim, o que tem a perder?
Se não se permitir não vai encontrar!!!
Entre a razão e a emoção faça o que vale a pena.
Se tiver que se arrepender de alguma coisa, se arrependa por algo que tenha feito. Beijos meu anjo.Com carinho sempre. Kaoma
Querida Kaoma, lindíssimo soneto, sim, mas atenção que eu não sou a autora... antes fosse rsrsrs
ResponderEliminarA autora é Florbela Espanca e tem imensos, todos eles lindíssimos.
Eu concordo consigo, primeiro faz-se e depois arrepende-se, se for o caso. Não sou eu quem fala neste poema, é ela, a Florbela kkkkkk
Beijinhos no coração
Oi Moçoila,
ResponderEliminarvim agradecer seu comentário deixado lá no diHITT (sobre o Pai Nosso). Valeu mesmo.
Grande abraço, saúde e muita paz!
Milton
ResponderEliminarNada a agradecer, comento quando o assunto me interessa e é com prazer que o faço
Beijinhos