Um dia, uma dona de casa levava uma garrafa de vinho para o almoço quando, ao atravessar uma pequena ponte, o vinho caiu ao rio.
A mulher suplicou a Deus que a ajudasse.
Ele apareceu e perguntou:
– Por que estás a chorar, mulher?
A mulher respondeu que a sua garrafa de vinho tinha caído ao rio.
E Deus entrou no rio, de onde tirou um CHATEAU PETRUS,
e perguntou:
– É este o teu vinho?
A nobre mulher respondeu:
– Não, Deus, não é esse.
Deus entrou novamente no rio e tirou um DONA MÉCIA TINTO.
– É este o teu vinho?
– Também não, respondeu a dona de casa.
Deus voltou ao rio e tirou um vinho nacional selecção, e perguntou:
– É este o teu vinho?
– Sim, respondeu a nobilíssima mulher.
Deus estava contente com a sinceridade da mulher.
Mandou-a de volta para casa, dando-lhe de presente os três vinhos.
Passados dias, a mulher e o seu amantíssimo marido estavam a passear no campo quando ele tropeçou e caiu ao rio.
A infeliz mulher, então, suplicou a Deus por ajuda. Ele apareceu e perguntou:
– Mulher, por que estás a chorar?
A mulher respondeu que o seu marido caíra ao rio.
Imediatamente Deus mergulhou, tirou o Rodrigo Santoro, e perguntou:
– É este o teu marido?
– Sim, sim, respondeu a mulher.
E Deus enfureceu-se.
– Mulher mentirosa! – exclamou.
Mas a mulher explicou-se rapidamente:
– Deus, perdoe-me, mas foi um grande mal-entendido.
Se eu dissesse que não era o meu marido, então o Senhor tiraria o Gianecchini do rio. E eu diria que não.
Então o Senhor tiraria o meu marido do rio.
E quando eu dissesse que sim, era ele, o Senhor mandaria que eu ficasse com os três.
Mas eu sou uma humilde mulher, e não poderia cometer trigamia.
Só por isso é que eu disse 'Sim' logo da primeira vez.
E Deus achou justo, e perdoou-a.
Moral da história:
A mulher mente
de uma maneira
que até Deus acredita.
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