No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada,
Uns por verem rir os outros
E os outros sem ser por nada —
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada...
No comboio descendente
Vinham todos à janela,
Uns calados para os outros
E os outros a dar-lhes trela —
No comboio descendente
Da Cruz Quebrada a Palmela...
No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormindo, outros com sono,
E os outros nem sim nem não —
No comboio descendente
De Palmela a Portimão...
Autor: Fernando Pessoa
Vinha tudo à gargalhada,
Uns por verem rir os outros
E os outros sem ser por nada —
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada...
No comboio descendente
Vinham todos à janela,
Uns calados para os outros
E os outros a dar-lhes trela —
No comboio descendente
Da Cruz Quebrada a Palmela...
No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormindo, outros com sono,
E os outros nem sim nem não —
No comboio descendente
De Palmela a Portimão...
Autor: Fernando Pessoa
Minha querida amiga, a vida é repleta de comboios como este... grande Fernando Pessoa, com pouca coisa lá vem um belo poema, bastam alguns sorrindo e outros com sono e pronto.
ResponderEliminarValeu minha querida amiga, adorei!!!
Beijinhos com carinho!!!
kkkkk
ResponderEliminarEu adoro este poema porque retrata muito bem a realidade: isto acontece, quando alguém começa a rir contagia toda a gente e se vamos perguntar ninguém sabe porquê kkkkkk
Isto a mim acontece muitas vezes rsss
O sono é outra realidade.
Eu acho graça porque já conhecia isto desde sempre mas nunca imaginei que fosse de Fernando Pessoa, descobri agora kkkk
Bjinhos no coração
Também gostei, minha querida amiga, Fernando Pessoa é fabuloso, conheço muita coisa, mas esta não conhecia, é simplesmente maravilhosa. Realmente, ela retrata a realidade com muita simplicidade, esta alegria contagiante acontece em toda a parte do mundo.
ResponderEliminarValeu minha querida amiga!!!
Beijinhos no coração!!!